O período chamado de Renascimento (séculos XIV a XVI) é marcado por uma profunda modificação social, científica, artística, na Europa.
A invenção da imprensa mecânica em 1439 desempenhou um papel fundamental nesta revolução, pois a impressão permitiu maior divulgação de material se comparado aos escritos em latim, que eram compreendidos apenas pelos estudiosos desta língua. A tecnologia começa a se aflorar nos campos da matemática, física, medicina. Nomes como Galileu, Paracelso, Gutenberg, dentre outros, começam a despontar, em razão das descobertas feitas por eles.
É neste contexto cultural que a visão antropocêntrica se instala e influencia todo campo cultural - O Humanismo – visão que propunha exaltar o homem e cultivar suas faculdades (racionalismo), mediante o ensino dos conhecimentos da Antigüidade — ou seja, da cultura greco-latina. O homem transforma-se no novo centro de reflexão intelectual.
Embora no princípio o amor pela Antigüidade se expressasse em cópias das obras antigas, pouco a pouco foram realizadas verdadeiras pesquisas científicas e artísticas que acabaram pondo em xeque toda a ordem estabelecida até então nessas áreas.
O significativo desenvolvimento urbano e comercial (iniciado no século XII) viabilizou a ascensão da burguesia. Daí, o surgimento de grandes patrocinadores culturais, os mecenas, com interesses intelectuais e econômicos.
Esse tipo de incentivo à arte tornou-se prática comum e vários governos valeram-se de artistas e intelectuais para melhorar a própria imagem. A burguesia e a nobreza, classes sociais que despontam no final da Idade Média, passam a dividir o poderio com a Igreja, levando a uma separação de religião e política, que transforma a última em uma ciência e as criticas à decadência moral da Igreja e da corte pontifícia ganham destaque nas obras de diversos autores, levando alguns até mesmo à fogueira.
Com os aparatos tecnológicos que surgiram nesta época (tais como e bússola e a pólvora), a antiga visão do mundo já não atendia mais às exigências e a religião em decadência precisava ser repensada. O mundo acordava de seu sono. O homem clamava pelo domínio sobre a natureza.
Embora no princípio o amor pela Antigüidade se expressasse em cópias das obras antigas, pouco a pouco foram realizadas verdadeiras pesquisas científicas e artísticas que acabaram pondo em xeque toda a ordem estabelecida até então nessas áreas.
O significativo desenvolvimento urbano e comercial (iniciado no século XII) viabilizou a ascensão da burguesia. Daí, o surgimento de grandes patrocinadores culturais, os mecenas, com interesses intelectuais e econômicos.
Esse tipo de incentivo à arte tornou-se prática comum e vários governos valeram-se de artistas e intelectuais para melhorar a própria imagem. A burguesia e a nobreza, classes sociais que despontam no final da Idade Média, passam a dividir o poderio com a Igreja, levando a uma separação de religião e política, que transforma a última em uma ciência e as criticas à decadência moral da Igreja e da corte pontifícia ganham destaque nas obras de diversos autores, levando alguns até mesmo à fogueira.
Com os aparatos tecnológicos que surgiram nesta época (tais como e bússola e a pólvora), a antiga visão do mundo já não atendia mais às exigências e a religião em decadência precisava ser repensada. O mundo acordava de seu sono. O homem clamava pelo domínio sobre a natureza.