Disse Zaratustra ao santo:
- Amo os homens. Por que fui falar de amor! Trago aos homens um presente.
- Não lhes dês nada - disse o santo - tira-lhes, de preferência, alguma coisa e ajuda-os a levá-la; será o que de melhor poderás fazer por eles, se for bom para ti. E, se queres dar-lhes alguma coisa, que não seja mais que uma esmola; e, mesmo assim, só depois que a mendiguem.
- Não - respondeu Zaratustra - eu não dou esmolas. Não sou bastante pobre para isso.
O santo pôs-se a rir de Zaratustra e falou assim: - Trata, então, de que aceitem os teus tesouros! Eles desconfiam dos solitários e não acreditam que os procuremos para presenteá-los.
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