Epicuro comparava a sua filosofia à medicina: queria ser o terapeuta do espírito, o médico da alma, o cirurgião das paixões. Assim como a medicina deve tratar o sofrimento do corpo, a filosofia trata o sofrimento da alma. “A filosofia é o fármaco mais indicado para as três patologias psíquicas mais freqüentes: o medo dos deuses, da morte, da dor”. Esse remédio é um bem universal, disponível a todos - a busca de um sadio e moderado prazer de viver.
O objetivo da vida feliz é o prazer. O prazer e a felicidade são certamente os critérios condutores do ser humano. O problema está em definir qual é o verdadeiro prazer e como otimizar o bem-estar pessoal, lembrando que a um prazer imediato corresponde muitas vezes uma dor futura. A solução mais sábia está em submeter a busca da felicidade ao juízo da razão.
A razão é capaz de encontrar o caminho da felicidade, pois a filosofia é a saúde da alma, ela é capaz de aquietar o espírito e mitigar seus sofrimentos crônicos – a angustia de viver – e pode extirpar o mal (os desejos e a insatisfação). A felicidade é o problema fundamental dos indivíduos. “É preciso meditar sobre as coisas que podem nos trazer a felicidade, porque, na verdade, tendo-a, temos tudo, se não temos, tudo fazemos para possuí-la”.
Para Epicuro, os deuses existem, mas não se ocupam dos homens. Se os deuses interviessem na vida humana, como pensa o vulgo, a consecução da felicidade não dependeria de nós. O medo da morte tampouco deveria nos afligir, pois a morte não é nada, porque quando nós existimos não existe a morte e quando existe a morte, não existimos mais.
A felicidade consiste no prazer, e o prazer verdadeiro consiste na tranqüilidade do espírito. “Quando dizemos que o prazer é o bem completo e perfeito, não nos referimos aos prazeres dos dissolutos ou dos crápulas, como acreditam alguns que não conhecem ou interpretam mal nossa doutrina, mas sim a não ter dor no corpo nem inquietação na alma. Posto que não fazem uma vida feliz nem os banquetes e festas contínuas, nem desfrutar de jovenzinhos e mulheres,mas sim, o cálculo judicioso que procure as causas de cada ato de escolha ou de recusa, que afaste as falsas opiniões das quais nascem as maiores inquietações do espírito". Portanto, é preciso eliminar os medos inúteis (dos deuses, da morte, da dor) moderar as necessidades de modo que o seu gozo não se transforme no seu contrário e, principalmente, ter como meta a tranqüilidade de espírito, a serenidade.
O objetivo da vida feliz é o prazer. O prazer e a felicidade são certamente os critérios condutores do ser humano. O problema está em definir qual é o verdadeiro prazer e como otimizar o bem-estar pessoal, lembrando que a um prazer imediato corresponde muitas vezes uma dor futura. A solução mais sábia está em submeter a busca da felicidade ao juízo da razão.
A razão é capaz de encontrar o caminho da felicidade, pois a filosofia é a saúde da alma, ela é capaz de aquietar o espírito e mitigar seus sofrimentos crônicos – a angustia de viver – e pode extirpar o mal (os desejos e a insatisfação). A felicidade é o problema fundamental dos indivíduos. “É preciso meditar sobre as coisas que podem nos trazer a felicidade, porque, na verdade, tendo-a, temos tudo, se não temos, tudo fazemos para possuí-la”.
Para Epicuro, os deuses existem, mas não se ocupam dos homens. Se os deuses interviessem na vida humana, como pensa o vulgo, a consecução da felicidade não dependeria de nós. O medo da morte tampouco deveria nos afligir, pois a morte não é nada, porque quando nós existimos não existe a morte e quando existe a morte, não existimos mais.
A felicidade consiste no prazer, e o prazer verdadeiro consiste na tranqüilidade do espírito. “Quando dizemos que o prazer é o bem completo e perfeito, não nos referimos aos prazeres dos dissolutos ou dos crápulas, como acreditam alguns que não conhecem ou interpretam mal nossa doutrina, mas sim a não ter dor no corpo nem inquietação na alma. Posto que não fazem uma vida feliz nem os banquetes e festas contínuas, nem desfrutar de jovenzinhos e mulheres,mas sim, o cálculo judicioso que procure as causas de cada ato de escolha ou de recusa, que afaste as falsas opiniões das quais nascem as maiores inquietações do espírito". Portanto, é preciso eliminar os medos inúteis (dos deuses, da morte, da dor) moderar as necessidades de modo que o seu gozo não se transforme no seu contrário e, principalmente, ter como meta a tranqüilidade de espírito, a serenidade.
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