sábado, 16 de junho de 2012

Freud e a psicanálise

Sigmund Freud, com sua teoria do “inconsciente”, revolucionou a maneira como as pessoas pensam sobre a mente. O inconsciente é o aspecto da mente que abriga vontade e desejos que não são conscientemente reconhecidos. Essas vontades foram reprimidas, ou negadas pela mente consciente porque não são socialmente aceitáveis. Em conseqüência disso, você reprime esses desejos, você os ignora e chega a negá-los, mas eles não desaparecem. Eles permanecem em seu inconsciente, esperando uma oportunidade de vir à tona.
Ainda que não pensemos neles, os desejos reprimidos  têm formas de se manifestar. Os sonhos são uma dessas formas; as piadas são outra. Às vezes, se forem especialmente fortes ou tiverem sido profundamente reprimidos, talvez devido a uma experiência traumática na infância, esses desejos retornarão na forma de comportamentos estranhos como compulsões, obsessões e ataques histéricos.
Embora os desejos reprimidos de certas pessoas dêem mais trabalho do que de outras, todos nós temos esses desejos. Freud identificou um complexo de desejos reprimidos com que os homens têm que lidar: o Complexo de Édipo é a fase pela qual a criança passa quando se sente competindo com o pai pelo amor da mãe. Esse complexo às vezes persiste na vida adulta. Muitos homens têm dificuldade em superar essa fase. Eles nunca adquirem independência em relação à mãe e nunca aprendem a lidar com a autoridade. Lidar com a autoridade é o preço que pagamos por viver em civilização. Não é agradável, mas é necessário, apesar da tensão que cria em nossas psiques.
A maneira de Freud fazer interpretações deu origem à prática da psicanálise: interpretar o que as pessoas dizem para descobrir seus problemas.

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Adaptado de : STEVENSON, Jay. "O mais completo guia sobre filosofia", Mandarim, 2001.