Sócrates:
Filósofo grego que tornou-se um marco na filosofia antiga a ponto de dividir a própria história da filosofia em pré-socráticos e socráticos, tornou-se célebre por sua frase “Só sei que nada sei!”. Pode dizer assim que o fato de não saber abre a experiência para o novo, para a investigação daquilo que já imaginávamos saber com uma nova disposição de espírito para conhecer a verdade daquilo que investigamos.
Assim pode Sócrates propor a suspensão de nossos pré-conceitos e pré-juízos para compreender através da reflexão todos os objetos apresentados à nossa percepção:
Assim pode Sócrates propor a suspensão de nossos pré-conceitos e pré-juízos para compreender através da reflexão todos os objetos apresentados à nossa percepção:
Platão:
Discípulo de Sócrates, Platão considera o conhecimento uma lembrança das idéias perfeitas que a alma conheceu no Mundo das Idéias. Para ele, tudo o que podemos conhecer são cópias imperfeitas, que existem neste Mundo das Aparências, das idéias perfeitas que conhecemos naquele outro mundo. Assim, para Platão, o conhecimento é memória, lembrança. Somente através da reflexão, do pensamento, das idéias podemos conhecer as coisas. Platão postula a existência de dois mundos distintos para explicar o conhecimento:
- O mundo das idéias;
Discípulo de Sócrates, Platão considera o conhecimento uma lembrança das idéias perfeitas que a alma conheceu no Mundo das Idéias. Para ele, tudo o que podemos conhecer são cópias imperfeitas, que existem neste Mundo das Aparências, das idéias perfeitas que conhecemos naquele outro mundo. Assim, para Platão, o conhecimento é memória, lembrança. Somente através da reflexão, do pensamento, das idéias podemos conhecer as coisas. Platão postula a existência de dois mundos distintos para explicar o conhecimento:
- O mundo das idéias;
- O mundo das aparências.
Platão, com sua teoria dos dois mundos, tenta explicar que podemos conhecer apenas pelo pensamento que se lembra das formas perfeitas do mundo das idéias e que os nossos sentidos percebem apenas as aparências, as sombras imperfeitas daquele mundo onde reside a verdade. Em Platão o Bem, o Belo e o Verdadeiro se igualam no Mundo das Idéias e isso constitui o Divino. A Justiça é essa realização (Bem = Belo = Verdade) e depende da distinção entre o inteligível e o sensível para que se alcance a Verdade.